Aquela que inventa o amor
Que encontra o amor em cada palavra que ele lhe dirige
em cada gesto insignificante, em cada frase divertida
em cada mensagem copiada.
Mesmo as brigas, são brigas de amor.
Mesmo nos beijos repetidos, na cama reutilizada, nas noites ausentes
Ela inventa-lhe o amor.
Aquele que engana o amor
Esquivando-se o mais que pode
Ensaiando promessas vagas e frases sem muito efeito
Olhares e tons já insuportáveis, abraços e beijos repetidos.
Ele dispersa o amor o quanto pode, tenta impedi-lo de acontecer.
Na cama pouco usada, nas noites demasiado presentes
ele tenta enganar o amor.
Aquela que esforça-se em amar
ou algo parecido
Porque no amor não acredita
não pretende ser a única carta fora do baralho.
Ela evita promessas e futuros muito previsíveis
evita repartir o seu mundo, evita assumir o outro como parte do seu imenso mundo.
Com seus beijos ensaiados e seu sussurro por independência
Ela esforça-se que sua cama se pareça com a de alguém que acolhe,
em noites pouco claras, em noites às claras, em noites cada vez mais solitárias,
ela tenta que ele acredite que ela consegue amar.
Aquela que inventa o amor, aquele que o engana e a outra que nem sequer acredita.
Mas o amor ainda insiste, ainda resiste. Pelo menos enquanto as três Marias o invocarem.
Que encontra o amor em cada palavra que ele lhe dirige
em cada gesto insignificante, em cada frase divertida
em cada mensagem copiada.
Mesmo as brigas, são brigas de amor.
Mesmo nos beijos repetidos, na cama reutilizada, nas noites ausentes
Ela inventa-lhe o amor.
Aquele que engana o amor
Esquivando-se o mais que pode
Ensaiando promessas vagas e frases sem muito efeito
Olhares e tons já insuportáveis, abraços e beijos repetidos.
Ele dispersa o amor o quanto pode, tenta impedi-lo de acontecer.
Na cama pouco usada, nas noites demasiado presentes
ele tenta enganar o amor.
Aquela que esforça-se em amar
ou algo parecido
Porque no amor não acredita
não pretende ser a única carta fora do baralho.
Ela evita promessas e futuros muito previsíveis
evita repartir o seu mundo, evita assumir o outro como parte do seu imenso mundo.
Com seus beijos ensaiados e seu sussurro por independência
Ela esforça-se que sua cama se pareça com a de alguém que acolhe,
em noites pouco claras, em noites às claras, em noites cada vez mais solitárias,
ela tenta que ele acredite que ela consegue amar.
Aquela que inventa o amor, aquele que o engana e a outra que nem sequer acredita.
Mas o amor ainda insiste, ainda resiste. Pelo menos enquanto as três Marias o invocarem.