Não consigo lembrar-me do que vi primeiro. Tu ou o meu amor por ti.
Sinto como se tivesse sido uma coisa só. Tu eras o meu próprio amor.
Vi-te e me vi ao mesmo tempo. Cumprimentei-te e gaguejei.
Acho que teu perfume invadiu-me de imediato. Desde então nunca mais respirei sossegado.
O vírus do amor crônico, daqueles que nunca nos abandonam, tornou-me escravo e me libertou daquilo que alguém definiu como vida, mas na verdade era nada, até aquele preciso momento.
De repente toda a forma de arte me espelhava.
Compreendi o significado do mundo e suas forças.
Foste o meu despertar e meu eterno sonho.
A minha evolução como pessoa começara naquele instante.
Nunca viria a ter-te.
Mas também nunca viria a perder-te.
Nem mesmo a mim.
quinta-feira, junho 28, 2007
Big Bang
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