excuse me
but i just have to
explode
explode this body
off me
i'll wake-up tomorrow
brand new
a little bit tired
but brand new
(Bjork)
quinta-feira, novembro 09, 2006
Rita Ferro
Terça comecei um curso de escrita com a escritora Rita Ferro. Recebi um e-mail de uma amiga na terça de manhã, e como eu já havia lido um livro da Rita, fiquei logo interessado. O livro dela que li foi "Os filhos da Mãe". Claro que não lembro da história, mas lembro que o livro foi uma rajada de ar fresco pela simplicidade e cotidiano das situações. Lembro-me até de rir-me muito ao ler o livro.
A primeira aula foi basicamente a Rita falando das experiências de escrita dela. Ela é completamente maluca, e isso eu gosto! Fala pelos cotovelos, quando alguém fala ela dialoga com a pessoa, esquece do que estava falando e agradece sinceramente quando a lembramos, fala imensas coisas de outros escritores que, se a gente disser que ela disse, ela dirá que é mentira. Deu para dar boas gargalhadas, mas até agora nenhuma prática. Vamos ver para a próxima.
A primeira aula foi basicamente a Rita falando das experiências de escrita dela. Ela é completamente maluca, e isso eu gosto! Fala pelos cotovelos, quando alguém fala ela dialoga com a pessoa, esquece do que estava falando e agradece sinceramente quando a lembramos, fala imensas coisas de outros escritores que, se a gente disser que ela disse, ela dirá que é mentira. Deu para dar boas gargalhadas, mas até agora nenhuma prática. Vamos ver para a próxima.
segunda-feira, novembro 06, 2006
Crise trabalhista
É oficial. Hoje, dia 6 de Novembro, tive minha primeira crise anual "odeio meu trabalho, será que existe no mundo um emprego onde eu me sinta satisfeito?"
As dúvidas de sempre afloraram. Procuro outro emprego? Procuro outra área? Qual área? O que eu quero? Afinal, quando eu irei saber o que eu quero?
Here we go again! felizmente!
sexta-feira, novembro 03, 2006
Badi Assad
Nada melhor do que sermos surpreendidos por nós próprios. Nada melhor do que virar a excepção e acertar. Fui um dos poucos sortudos que presenciaram hoje à noite o talento libertador de Badi Assad. Ela é louca, maluca, talentosa, mágica, sensual, um instrumento vivo. Muitas surpresas. Aplauso, de pé, para os sons que ela sonorizava na boca, para a interpretação de Bacherolette da Bjork, para ela a cantar Tom Jobim aos 4 e 6 anos e finalmente, para a interpretação de Cartola.
Descubram-na!
Descubram-na!
terça-feira, outubro 31, 2006
Alma em alerta
Não me pergunto e não noto
Mas deixei de ser
deixei de inquietar-me
deixei de me saciar
Tenho câimbras na alma
e dormência na memória
Mas é tudo um alerta,
tudo reversível.
Não consigo provocar nada além da calmaria.
Mesmo a pedra que atiro não inquieta
Mesmo o meu grito não acorda,
Até o meu choro passa
Meu sonho é voltar a ser carrinho de rolimâ descendo lomba,
a ser onda agitada,
a ser redemoínho.
Meu sonho é voltar a viver o que hoje só sonho.
CC
sexta-feira, outubro 27, 2006
Minha Alma
Minha Alma
o Rappa / Marcelo Yuka
o Rappa / Marcelo Yuka
a minha alma tá armada
e apontada para a cara do sossego
pois paz sem voz, paz sem voz
não é paz, é medo
às vezes eu falo com a vida
às vezes ela quem diz
qual a paz que eu não quero conservar
pra tentar ser feliz
às vezes ela quem diz
qual a paz que eu não quero conservar
pra tentar ser feliz
as grades do condomínio
são pra trazer proteção
mas também trazem a dúvida
se é você que está nessa prisão
me abraça e me dê um beijo
faça um filho comigo
mas não me deixe sentar numa poltrona
num dia de domingo
procurando novas drogas de aluguel
nesse vídeo coagido
é pela paz que eu não quero seguir
admitindo
são pra trazer proteção
mas também trazem a dúvida
se é você que está nessa prisão
me abraça e me dê um beijo
faça um filho comigo
mas não me deixe sentar numa poltrona
num dia de domingo
procurando novas drogas de aluguel
nesse vídeo coagido
é pela paz que eu não quero seguir
admitindo
-------------------------------------
E é assim que eu me sinto estes dias.
quarta-feira, outubro 25, 2006
Atenciosamente
Atenciosamente guardei-te em qualquer lugar que esqueci
É tão estranho. Às vezes parece que tu nem exististes
ás vezes a minha própria ignição não é suficiente para te reconstruir
outras delicio-me a lembrar uma vida que parece que não fui eu
Mas ao mesmo tempo a lembrança é ínfima demais para o meu coração acreditar
Não és mais tão coração, és mais cérebro,
és mais vento que invade minha janela que deixei aberta
Mas só de vez em quando
E de vez em quando eu adormeço
E sonho
E o coração lembra
Mas acordo e logo tudo recomeça.
CC
É tão estranho. Às vezes parece que tu nem exististes
ás vezes a minha própria ignição não é suficiente para te reconstruir
outras delicio-me a lembrar uma vida que parece que não fui eu
Mas ao mesmo tempo a lembrança é ínfima demais para o meu coração acreditar
Não és mais tão coração, és mais cérebro,
és mais vento que invade minha janela que deixei aberta
Mas só de vez em quando
E de vez em quando eu adormeço
E sonho
E o coração lembra
Mas acordo e logo tudo recomeça.
CC
Segundo Segundo
Devido ao meu ridículo post referente ao DVD Segundo da Maria Rita, tento continuá-lo neste segundo post do post segundo.
Eu tinha muita coisa a dizer no post "segundo", mas não disse por receito que a própria Maria Rita fosse um dia ler o meu post e a partir de então ela nunca mais falasse comigo. Não que alguma vez ela o tenha feito, mas é que aí sim ela não falaria comigo mesmo! Ou pior! Já pensou a vergonha de eu ir a um concerto da Maria Rita e no meio do show ela para tudo e pergunta onde está o tal que escreveu isso e aquilo sobre ela, que ela queria ver a cara do sujeito. E por mais que eu tentasse passar desapercebido na platéia, sempre haveria um amigo meu engraçadinho que me entregaria. E estaria ali eu, com a platéia toda me olhando e querendo saber o que foi que eu escrevi que enervou tanto assim a Maria Rita. Talvez dessem razão para ela mesmo antes de saber a resposta. Talvez até me lichassem antes da Maria Rita tirar satisfação! Se isso não acontecesse, teria que enfrentar a fera ferida Maria Rita. E como explicar que ela entendeu tudo errado? Que não era aquilo que ela interpretou o que eu queria dizer? Já decidi. Se a Maria Rita vier fazer um show aqui, é melhor não ir, por precaução.
Ou talvez o que eu tenha a dizer nem seja tão horrível assim. Talvez até ela goste e me convide para passear com ela por Sintra, talvez até grave um videoclip a pedido dela. Ou projete uma foto minha durante uma música, escolhida por mim, no próximo show. Chiquérrimo!
A verdade é que eu não consigo escrever. Ela não vai gostar, tenho certeza.
Há 7 anos atrás estava na mesma festa que o Miguel Fallabela e ele falou que gostava muito da Adriana Calcanhotto. Naquele tempo eu era muito ingênuo e critiquei qualquer coisa nela, o que seria incapaz de fazer hoje. Não por medo, mas por não saber o que criticar. Mas lembro perfeitamente que antes de criticá-la eu disse: "eu também gosto muito da Adriana, mas acho...". Pronto, acho que foi no "mas acho" que ele parou de me ouvir. Disse que a Adriana era muito boa e não falou mais comigo. Não sei se perdi muita coisa, mas a verdade é que a partir daí ele não me deu mais atenção nenhuma. Mesmo quando eu falei, 3 vezes e insistentemente, que a série Chiquinha Gonzaga era uma ótima série e que levava uma cultura histórica enorme para dentro das casas da família brasileira, em contraponto ao Sai de Baixo, mesmo assim ele não disse nada. Nadica. Ignorou total.
Desde então não falo de ninguém famoso para não perder o ídolo.
Eu tinha muita coisa a dizer no post "segundo", mas não disse por receito que a própria Maria Rita fosse um dia ler o meu post e a partir de então ela nunca mais falasse comigo. Não que alguma vez ela o tenha feito, mas é que aí sim ela não falaria comigo mesmo! Ou pior! Já pensou a vergonha de eu ir a um concerto da Maria Rita e no meio do show ela para tudo e pergunta onde está o tal que escreveu isso e aquilo sobre ela, que ela queria ver a cara do sujeito. E por mais que eu tentasse passar desapercebido na platéia, sempre haveria um amigo meu engraçadinho que me entregaria. E estaria ali eu, com a platéia toda me olhando e querendo saber o que foi que eu escrevi que enervou tanto assim a Maria Rita. Talvez dessem razão para ela mesmo antes de saber a resposta. Talvez até me lichassem antes da Maria Rita tirar satisfação! Se isso não acontecesse, teria que enfrentar a fera ferida Maria Rita. E como explicar que ela entendeu tudo errado? Que não era aquilo que ela interpretou o que eu queria dizer? Já decidi. Se a Maria Rita vier fazer um show aqui, é melhor não ir, por precaução.
Ou talvez o que eu tenha a dizer nem seja tão horrível assim. Talvez até ela goste e me convide para passear com ela por Sintra, talvez até grave um videoclip a pedido dela. Ou projete uma foto minha durante uma música, escolhida por mim, no próximo show. Chiquérrimo!
A verdade é que eu não consigo escrever. Ela não vai gostar, tenho certeza.
Há 7 anos atrás estava na mesma festa que o Miguel Fallabela e ele falou que gostava muito da Adriana Calcanhotto. Naquele tempo eu era muito ingênuo e critiquei qualquer coisa nela, o que seria incapaz de fazer hoje. Não por medo, mas por não saber o que criticar. Mas lembro perfeitamente que antes de criticá-la eu disse: "eu também gosto muito da Adriana, mas acho...". Pronto, acho que foi no "mas acho" que ele parou de me ouvir. Disse que a Adriana era muito boa e não falou mais comigo. Não sei se perdi muita coisa, mas a verdade é que a partir daí ele não me deu mais atenção nenhuma. Mesmo quando eu falei, 3 vezes e insistentemente, que a série Chiquinha Gonzaga era uma ótima série e que levava uma cultura histórica enorme para dentro das casas da família brasileira, em contraponto ao Sai de Baixo, mesmo assim ele não disse nada. Nadica. Ignorou total.
Desde então não falo de ninguém famoso para não perder o ídolo.
domingo, outubro 22, 2006
Segundo
Hoje assisti ao DVD Maria Rita:Segundo ao vivo. O segundo DVD ao vivo dela é muito melhor que o segundo cd, mas também o primeiro cd é muitas vezes melhor que o primeiro DVD. Parece-me justo.
sexta-feira, outubro 13, 2006
Tempo que demora a passar
Estou com muito sono. Muito. E essa é uma péssima frase para começar o meu pseudo-blog. Digo pseudo porque para mim ele ainda não existe. Ainda questiono a natureza e a utilidade de um blog. Mas nem tudo tem de ser útil, certo? Mas que tudo tem uma natureza, isso tem. Então ainda resta-me esta dúvida. O blog é um diário. Antigamente os diários eram pessoais, fechados a sete chaves. Um segredo. E no entanto eram, para quem o escrevia, um organizador pessoal de idéias. Mas e o blog? É um diário público, escancarado, um delator de idéias, que na sua ânsia desesperada de dizer sobre o que se pensa pessoalmente sobre tudo, acaba por tornar-se um isolado ato de um gigantesmo egocentrismo. "Eis aqui as minhas idéias, meus pensamentos. Comentem ou não." Alguém lê um blog além daqueles que pedimos para os ler? Alguém além de nossos amigos e familiares? Alguém consegue substituir a pseudo-intimidade do blog por uma tarde de conversa entre estranhos? Acho que não.
Assim não concluo nada, e ainda olho com minha cara torta para o meu próprio blog. Se calhar preferia que fosse um livro de visitas, onde as pessoas colocariam seus pensamentos, suas idéias, seus devaneios. Mas daí seria um fórum, não?
Ah, que saudade do tempo em que eu sentia falta da existência da internet. Era bem mais feliz e não sabia.
Assim não concluo nada, e ainda olho com minha cara torta para o meu próprio blog. Se calhar preferia que fosse um livro de visitas, onde as pessoas colocariam seus pensamentos, suas idéias, seus devaneios. Mas daí seria um fórum, não?
Ah, que saudade do tempo em que eu sentia falta da existência da internet. Era bem mais feliz e não sabia.
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